quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Fig.2

A janela está aberta

Lá fora escuro com brilhantes

Escuto a música que ecoa nos meus tímpanos

Levanto do meu ninho...

Q u e r o   v e r    mais de perto, escutar mais perto, doce serenata

Sopro rítmico me direciona para fora

Salto de  corpo e alma

Estranhas luminárias!

Logo descobri que é a morte.


A morte de uma estrela o choro da minha seresta


Como uma tragédia poderia ser tão bela?



Aos olhos de um romance, um romântico!

A lua me fez ver, refletir, repelindo milhões de estrelas

Sempre no mesmo lugar a grandiosa, mesmo entre os maiores

Assim como aquela que abraço

Posso envolver este corpo celeste,  m e u   t u d o, apenas um, uma única...

Neste pequeno corpo, descobri o universo.

Sobre a morte, ela vem, apenas para deixar concreto

Tudo que foi dito, um lembre para quem fica, sincero e único

Uma demonstração eterna de AMOR

Pois deixarei em sua memória escrita com amor

Meu livro termina quando acabar a batida, sua batida.




Vire a página...



domingo, 15 de agosto de 2010

Fig.1

Uma VISÃO privilegiada.
O preto e branco em detalhes, assim começa o espiral...
Tão próximo a distância chega, com o olhar fixo atraido pela chama divina você sente ela te chamar.
Este infinindo particular aqui dorme e aquele que jamais viu além da fronteira
sucumbe o mundo. O corpo parece atrapalhar o desenvolvimento e com a mente quase afogada em angústia e triturada por políticos, programas e celebridades alienando em massa. O culto ao estético e as maravilhas da futilidade batendo na sua janela, começa a busca pela auto-estima.

P  RA   O N D E   I R?

  


Escondido com a resposta dentro de sí, "rabo na mão"!
O criador cheio de dúvidas resolve despir-se do seu ego. Envolto de incertezas e confusões percebe que tudo ao seu redor não passa de um pequeno complemento e não o essêncial e começa a cair raios de reflexões sobre seu coração...
No alto de sua odisseia surge um olhar cálido e sereno iluminando o  seu vasto JA RD IM.
Um sonho dentro de outro é revelado e a espera parece ter acabado, descendo em espiral para esta realidade a mente se trasnforma em um campo fertil eliminando o preconceito e suas limitações.
Quantas vezes do chão ele se levantou e pintou as estrelas na amplitude da vida no seu horizonte?

A vida em espiral caindo e subindo em ciclos, criamos e recriamos nossos caminhos e temos o dom da vida e dar vida. Viva consciente, cores para os teus olhos.
Livre-Arbitrio.