segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Fig.3


Em quanto tempo você acha que chega?

Faça as suas malas e gire o mundo

Quanto tempo de estrada?

Tão curto ou tào longo, as vezes essa diferença pode ser igual

Pegue toda a sua bagagem.

Em seu coração a direção
 É só fechar os olhos uma vez, mais uma vez...

Uma hora aqui outra lá, onde você está?

Estamos amarrados com os pés no chão
Quais são os seus sonhos?

 


E você morre, morre mais uma vez...
Ainda vai morrer... Não deixe morrer!

Pegue sua bagagem e corra para bem longe

A liberdade é a fuga, sua escolha, deixe escolher...

Quanto tempo já se passou?

A estrada é grande pegue sua bagagem
Siga o seu coração, o ponto de partida!


quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Fig.2

A janela está aberta

Lá fora escuro com brilhantes

Escuto a música que ecoa nos meus tímpanos

Levanto do meu ninho...

Q u e r o   v e r    mais de perto, escutar mais perto, doce serenata

Sopro rítmico me direciona para fora

Salto de  corpo e alma

Estranhas luminárias!

Logo descobri que é a morte.


A morte de uma estrela o choro da minha seresta


Como uma tragédia poderia ser tão bela?



Aos olhos de um romance, um romântico!

A lua me fez ver, refletir, repelindo milhões de estrelas

Sempre no mesmo lugar a grandiosa, mesmo entre os maiores

Assim como aquela que abraço

Posso envolver este corpo celeste,  m e u   t u d o, apenas um, uma única...

Neste pequeno corpo, descobri o universo.

Sobre a morte, ela vem, apenas para deixar concreto

Tudo que foi dito, um lembre para quem fica, sincero e único

Uma demonstração eterna de AMOR

Pois deixarei em sua memória escrita com amor

Meu livro termina quando acabar a batida, sua batida.




Vire a página...



domingo, 15 de agosto de 2010

Fig.1

Uma VISÃO privilegiada.
O preto e branco em detalhes, assim começa o espiral...
Tão próximo a distância chega, com o olhar fixo atraido pela chama divina você sente ela te chamar.
Este infinindo particular aqui dorme e aquele que jamais viu além da fronteira
sucumbe o mundo. O corpo parece atrapalhar o desenvolvimento e com a mente quase afogada em angústia e triturada por políticos, programas e celebridades alienando em massa. O culto ao estético e as maravilhas da futilidade batendo na sua janela, começa a busca pela auto-estima.

P  RA   O N D E   I R?

  


Escondido com a resposta dentro de sí, "rabo na mão"!
O criador cheio de dúvidas resolve despir-se do seu ego. Envolto de incertezas e confusões percebe que tudo ao seu redor não passa de um pequeno complemento e não o essêncial e começa a cair raios de reflexões sobre seu coração...
No alto de sua odisseia surge um olhar cálido e sereno iluminando o  seu vasto JA RD IM.
Um sonho dentro de outro é revelado e a espera parece ter acabado, descendo em espiral para esta realidade a mente se trasnforma em um campo fertil eliminando o preconceito e suas limitações.
Quantas vezes do chão ele se levantou e pintou as estrelas na amplitude da vida no seu horizonte?

A vida em espiral caindo e subindo em ciclos, criamos e recriamos nossos caminhos e temos o dom da vida e dar vida. Viva consciente, cores para os teus olhos.
Livre-Arbitrio.


terça-feira, 20 de julho de 2010

"Levante a sua bandeira"

Onde vamos parar?

A certeza apagada por ações

Onde vamos parar?

Imaginando o social que não é coletivo

Onde vamos parar?

Queimando em pequenas palavras e sucumbindo no totalitarismo
Devore, devore, devore...

Onde vamos parar?

...

Balançando a bandeira branca suplicando a divisão.
Dividindo igualmente parte por parte
Um sonho de todos, os irmãos não são iguais?
E agora que está para queimar grite bem alto e escolha o seu futuro
Seja a sua revolução crie o caos em si antes que apague a sua ultima chama.
Lute pelo os seus ideais pela a sua vida
Ame tudo, liberte seus sonhos.

Devora para amar
Ignora para ensinar
Reparte para discriminar
Ajuda para autonomear-se
E sempre caindo aos pedaços...

Se continuarmos assim, onde isso tudo vai acabar?

Levante a sua bandeira!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

"Certas ações"



Com a coluna confortável deixei a mente se distanciar da última ponta na linha do meu horizonte.
Talvez seja a luz ou meus olhos extremante cansados...
Continuo girando e girando como ondas em alto mar.
O som é sempre tão atraente que me deixo levar começo a pensar na felicidade, como poderia ser tão miserável?
Um estado de penitencia severo. Para onde foi a grande liberdade?
Vamos escorregando bem devagar...
O amor é uma bomba, basta um traço fora da linha para a informação, corta a sua cabeça ou te excluir.
Não sei muito bem como extrair essa linha em mente
Mas ela sai assim espremida, torta, confusa.
Quando você chega e brilha no meu céu de nuvens gris
Alimenta cada passo esticando cada movimento até a ponta do mundo perdido e vulnerável ao menor erro.
Sob sua vontade o dom da escolha, de escolher uma vida
Definir cada ato.
E para onde foi à liberdade?
Sempre vem o conflito, o meu certo e seu certo
“Eu sempre acerto e você sempre erra”
A diferença é que quero ser bom e você ruim
O Humilde e o orgulho agindo como maquinas
Repetindo a mesma função dia após dia
Alimentando o desanimo com a falsa honestidade
O amor confundiu, e sempre explode na hora certa
E continuo a pensar... Para onde foi à beleza, a liberdade...
A sinfônica se foi e à harmonia está balançada tremula assim como uma bandeira solitária em sua haste na noite de inverno.
Meus sonhos, não apenas um teste. O grande poder do capital que destrona o nosso romantismo. Deveria ser uma aurora, poderia?
Vamos levando a vida em punho e com a nossa bandeira nos olhos disparando através do coração estendendo um campo fértil.
Simplicidade e amor uma pequena odisséia acima da vértebra do amante e fiel
espectador, tão longe de entender certas ações.
Sempre querendo o melhor e a gentileza entre nós
Para todos nós!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

"M e t á - f o r a"


Como desejo dos cílios prensado na sorte
Como se algo desejasse pular para fora de mim
Mas a inabilidade momentânea atrofia qualquer pensamento
Para emergir.
Olhares distantes...
Não se trata de alguém. Alguma coisa se perdeu!
Vergonha, uma forma qual a resolução?
Essa metáfora que em poucos minutos, minutos perdidos
Retalha uma VIDA...
Como desejo dos cílios, ainda continua apertando
Até conseguir reparar ou achar o que ficou perdido
Você grita, grita e grita olhando em silêncio
Você não quer sentir, não quer saber
É hostil e triste...
Em um piscar de olhos que parece atravessar o universo
Em segundos, esse universo sua grande trajetória
Sua vida entre cílios e dedos aguardando pela sorte.
D E S E J O S . . .
Feche os olhos de trago pro meu mundo
Sem dor e não é incolor, apenas A M O R
Pois daí pra frente ninguém mais sabe...
Me mata e me restabelece.
Até um novo P Ô R – D O - S O L ! ! !

terça-feira, 20 de abril de 2010

Nenhuma grande surpresa




Tudo é relativo...
Procurando e andando em círculos
Por favor, é sempre igual
É sempre igual para mim
Dançamos ao som do vento
Girando, se enrolando
Por todos os lados
Mais uma vez cede um sorriso
Longe queimando fora dos sonhos
Seu sol da manhã ainda brilha.
Eu posso amar você?
Você pode me amar?
Perto ou longe
Tudo é relativo.

Inépcia?



Dentro dessa continua guerra
quantos ferimentos ou deveria dizer, feridos
sobrevivem sob constantes bombardeios?
Olhe o circo de portas abertas e seus animais enjaulados
Suas crianças e velhos sorrindo do suor do pobre palhaço.
O mudo falando pelos olhos, e o resto do mundo calado
A bailarina e seu guarda-chuva e uma única linha
girando na ponta da agulha ela lança seu carisma
Para os pobres enfermos do outro lado
a vida precisa de fantasia com o pé da realidade
Sua dor envolve a platéia que sem saber o quão doloroso é o seu fardo
e ela sente o silêncio de um astronauta perdido no espaço.
Ao povo só resta apontar
e para a estrela... Apenas o seu brilho.
Mesmo assim nunca o esforço realizado seria revelado
Mais tarde quando a multidão se retirar
a única prosa que chegar aos seus tímpanos, seu infinito intimo outono
São seus sonhos destilado por um dedo indicador.
Quando vamos nós cortejarmos mais sem nós depreciar?

domingo, 11 de abril de 2010

"Encontros ou desencontros?"



Veja o Sol brilhante lá no topo...
Olhe o coração quebrado, vamos comemorar!
Uma rodada de bebida para relembrar
E giro a cabeça, rodopio sem parar no mesmo lugar
Talvez seja o espaço entre nós, mentiras e mentiras...
Imagine uma grande jaula entre nós
Seu coração neste campo minado
Pronto para explodir a qualquer momento
E você deita no seu refúgio rodeado de sonhos.
O recanto dos anjos onde cavalgam sobre suas quimeras
Até a luz, mal posso me esticar para alcançar.
E esse caminho complicado para chegar ao simples?
Pegue suas mudanças, pegue suas bolhas
Sua surpresa e tente sair voando para o seu destino ou sua fabula
Com seus sonhos de infância.
Abra a janela para o mundo, ele vai se mostrar para você.
De encontro ao seu Sol brilhante
Talvez de ciclos em círculos, morrendo e nascendo
Mesmo perdendo a fé alheia ainda resta você para o mundo, para todo mundo!
Então empurre pela janela todas as bobagens girando como um tornado
Bem rápido, é devastador.
Agora preciso ir... Vou preparar a próxima dose, talvez esteja bêbado
ou sóbrio demais para uma próxima.
E esse espaço entre nós, é sempre o mesmo...
Entre todos nós.
E vamos nos encontrando...

domingo, 28 de março de 2010

O primeiro dia do sol



E se fosse assim?
Estava tão pra lá,
Tão pequena que mal podia ver
No meu horizonte o ponto perdido era Púrpuro e brilhante
Surge à incógnita.
Estendo os passos para poder alcançar, olhares distantes.
E se fosse o sol brilhante que resplandece no interior?
Se fosse uma brisa de primavera?
Sou do inicio ao fim...
O teatro abre suas cortinas
Majestosamente é chegada à hora
Demonstre toda sua paixão
Preencha cada lacuna dia após dia
Sustentai-nos entre tantas turbulências.
É para sempre, mesmo com tantas idas e vindas
Estamos frente a frente, às vezes de perto às vezes bem longe
E quem disse que a distância não é uma aproximação?
Tentamos alcançar o axioma nesse céu abstrato, em direção ao sol.
Relutando para tentar chegar ao topo do mundo.
Do nosso mundo, nossas escolhas...
Livre-Arbítrio, palavra além da compreensão dos tolos.
Imagine se fosse à ponte para todos os sons ou silêncio total?
Se fosse a janela para o encontro?
Aperte os passos e aproxime-se e vamos imaginar
Como foi aprazível o primeiro dia do sol?
O primeiro dia desta vida magnífica.

domingo, 31 de janeiro de 2010

"As flores e sua essência"


Ao som de xilofone
Gotas de uma breve chuva.
Como diminuir o atrito?
Esse pouco que nos alimenta
Às vezes engasga
Dispais nossa mente
Estabelece e clareia.
E nossas verdades...
Colocando os pingos
Mesmo que escorreguem
Pelos cílios possamos aceitar.
Mesmo em pólos diferentes
Não é a inteligência e muito menos
A beleza descartável...
Todavia concha que se fecha.
As mesmas frases, as mesmas partes
As mesmas diferenças, diferente
Outra rodada.
Talvez ainda distante do mundo
Um tanto distraído
Empurrando o esboço
Com tinta fresca
Deixando esse lastro
Espere compreensão.
As flores batem em pedras e se desmancham
Espalhando suas pétalas em água doce
Em queda d’água sua fragrância preenche a trilha
Deixando sua essência em cada ponto
Transformando esta parede rochosa em um belo jardim.

sábado, 9 de janeiro de 2010

"Polos opostos, entrelinha"


Políticos que escondem elefantíase em algodão
A graça aleatória manifesta-se
Comédia do nosso tempo
As novas velhas mudanças...
Incógnita!
Tentando reparar o velho erro
Alimentando um fingimento amargo
Dores dos dias, reticências
A alma resvala aos anseios do homem
Por não querer ser, por tentar ser
O animal mecânico.
Máquina vida, drena possibilidades
Rótulos para o grau de familiaridade
Rompendo-se.
Volúveis, seguidores segundo o próximo parto.
Palavras oposta, o contra gosto
Sina de ensinar um ao outro
Sina de Infligir.
Onde está à linha, o chão da estrada?
As regras antepassadas, o fardo de hoje.
Sempre com a corda no pescoço
Sempre com os olhos vendados
Ou uma obcecação contemporânea?
O animal mecânico drena possibilidade.
Como é a alma para alguém que não acredita?
Como é sair da inércia, se nunca ficou parado por lá ou aqui?
Hipócrita.
Somando a cada ciclo, achando um de vários pares perfeitos!
A metade nunca completa,
As mesmas atitudes em momentos diferentes.
O “amor” discrimina, seleciona e exclui.
A fuga não resolve e não justifica
A visão do muro, com este panorama
Além mar os dois lados...
Defrontar-se a cada suspiro
Sem a vergonha taxada pela sociedade
Parte dessa ambigüidade que afeta todos nós
Apenas olho no olho
Apenas sendo um pouco mais de nós
Um tanto humano
Deixando o animal descartável e suas insígnias inferiores
Neste monturo...
Tentando escutar para compreender melhor
Um ao outro.

domingo, 3 de janeiro de 2010

“(Re)verso”


Esta é a minha passagem
Essa é a casa em que vivo
Olhe garoto determinado
Eu sinto tudo isso acabar!
E paro novamente nas suas mãos
Essa foi a minha consideração por você...
Eu estou envenenado
embriagado, cansado...
novamente
depois voltando
você acaba saindo
assim é a consideração?
eu me sinto conectado
embriagado, demasiado...
alimente meu momento
alimento as oportunidades
eu sinto tudo isso acabar...