terça-feira, 20 de abril de 2010

Inépcia?



Dentro dessa continua guerra
quantos ferimentos ou deveria dizer, feridos
sobrevivem sob constantes bombardeios?
Olhe o circo de portas abertas e seus animais enjaulados
Suas crianças e velhos sorrindo do suor do pobre palhaço.
O mudo falando pelos olhos, e o resto do mundo calado
A bailarina e seu guarda-chuva e uma única linha
girando na ponta da agulha ela lança seu carisma
Para os pobres enfermos do outro lado
a vida precisa de fantasia com o pé da realidade
Sua dor envolve a platéia que sem saber o quão doloroso é o seu fardo
e ela sente o silêncio de um astronauta perdido no espaço.
Ao povo só resta apontar
e para a estrela... Apenas o seu brilho.
Mesmo assim nunca o esforço realizado seria revelado
Mais tarde quando a multidão se retirar
a única prosa que chegar aos seus tímpanos, seu infinito intimo outono
São seus sonhos destilado por um dedo indicador.
Quando vamos nós cortejarmos mais sem nós depreciar?

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