quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

¨...¨


Questione tudo sobre...
Assista bem daqui...
Deixe a mudança fluir...
Deixe-a...
Enquanto existir
Quando estiver por aqui.
Mencione para mim....

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

"De cima para baixo. (O começo e o fim tanto faz.)"


Perdido...
O aniversário secreto, para perdoar o tolo.
Ainda sozinho, ilumino o meu mundo
Estamos apaixonados estamos acabados
O vazio com a luz da TV nos refletindo
Eu ainda me lembro dos dias...
Meu senso perdido na sua metade
Não sinto nada, é quase tudo!
O velho filho bastardo do sol.
Envolve-se de amor e me envolve de temor
Neste vagão, na próxima estação contradições
Assim balanço o dia e ao cair da noite, são suas “certezas”, palavras incertas.
Eu ainda me lembro do aniversário, a surpresa da promessa... Palavras incertas!
Guarde suas pretensões para um tolo, o seu tolo
Sinto tudo ao mesmo tempo nada.
Sonhos bastardos, imagens bastardas filho do sol
Um longo caminho para trilhar
Descalço na estrada, o sol esquenta o asfalto
Como eu me sinto?
Ainda vivo...

terça-feira, 20 de outubro de 2009

"Um novo dia, mais cedo"


Um novo dia, mais cedo
antes o relógio me chamando...
Minha atenção para o amanhã
preparo o solo.
Dias de bombardeios, obrigações
do mais puro ao libertino
ainda somos irmãos
A latência entre nós ainda vai nos dizer
o grau de familiaridade.
De olhos abertos para um outro horizonte
Se foi um deus que criou o melhor de nós
Por que não nos privilegiar com a arte.
A arte de viver em harmonia com a vida
Precisamos cada vez mais das nossas criações ou recreações
Conjugar cada parte, “momento de nós”...
A comunhão da vida em uma pequena matéria
Faz parecer distante, não desse “mundo” ou lugar
O chão sem pé mesmo assim faz sentir, O bastante para acrescentar
O melhor de você com um pouco de mim, um tantinho de nós.
Admirar por gostar de mim ou por gostar do que faço?
A pergunta de todo o sempre.
Às vezes carregamos uma carga por gostar
E sem reclamar vamos digerindo...
O bonito, a parte em que não admitimos
Apenas falamos por conduta ou para fazer o bem
Causando a dúvida.
Por fim, vou eleger o meu hino...
O melhor de nós.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

"Gentileza & destreza"


O vestido amarelo de cereja escura
A blusa verde do primeiro show
A nota da música tal...
Aquele amigo que passou
E ainda você não entendeu?
Sempre volto a pensar e quando cai o pano
Quanto se derrama neste pranto?
Tão nua e pura, minha intenção... Aos seus olhos dilatações do coração
O presente perdido.
Quando esteve aqui não alimentou isso
Quando esteve aqui não entendeu...
Agora que saiu, sabe o suficiente para aprender a perdoar
Escrevemos com os olhos e com as mãos vamos segurando aquilo que da
Às vezes encontramos no céu a solução para tal
Nas nuvens fugindo quimera em terra, interna
Seu rosto a tapa, seu gosto a prova
a vida como nos filmes...
A vida de “Vanilla Sky”
O doce e o amargo, a vida que desejar
a vida que escolhi
Liberdade para si, a prisão do corpo não impede de voar
E se expandir sem machucar, sem ocupar, sem desonrar...
Enquanto estiver aqui.
Ocupar sim, com a sua gentileza e destreza.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

"Nostalgia?"


Uma cálida energia que despertou emoções
Canções em um ritmo alucinante
Pegou-me por completo nesta harmonia
Tantas vezes de fim de semana para o dia-a-dia
Parte do parto o pacto, palavras ao ar...
Em picos me acelero para mensurar cada momento
Dicionário genuíno me alimenta de vida
Contra tempo o tempo não foi nada gentil
Cada dia mais voraz o espaço entre nós se abriu
Extinguindo a gravidade, acabando com a sincronia
Outras fotos e outros fatos...
Leva-me... Despertando em outros horizontes
Paciência, amanhã um novo dia
A experiência divina no ar, o sopro que me fez caminhar
Agora em partes lá trás, do outro lado
Vejo-me sozinho, um tanto severo
Sua ausência cada vez maior enche meus olhos ainda, nada cai.
Nadar e nadar para não me afogar e não esquecer o quanto sou grato
A vida é feita disso, cheia de mim, um pouco de você...
E este vazio para onde vai?
O mundo é feito de metades
contamos com a história de outros
vamos indicando o rumo, trilhando a nossa história
sem saber o que acontece direito
Porem certo de que estou fazendo o melhor para mim, para você e para todos nós.
Só promete quem acredita, quem cuida e quem cuida ama, quem ama vive!
Amar não é traição, não é brigar, não é desconfiar, não é maltratar, não é matar
Quem ama abraça e cuida.
Às vezes as juras se perdem, o caminho é curto o futuro ainda em fase de parto... Paciência... Para a vinda para a vida muito bem escrita agora, um tanto, mas bem vivida. Mantendo a honra não em juras e sim em ações. E as palavras peças de um quebra cabeça infinito (ou quase).
Sem mais.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

"Despertar"


Qual o próximo conto
A fábula de quem te espera?
Veja todos os contos e românticos
Se esticando para uma nova roda
O ciclo que se queima perante os olhos
Entre dúvidas, dádivas o dano.
Cheguei a pensar, seria uma boa idéia?
Porém com outros olhos...
Com os seus, o conto de fadas não estava concreto
Foi apenas mais um entre outros, outros dias, outras tardes
A noite, resta o cansado.
Chuva, nuvens é tão o mesmo.
Vale somente para agradar o próximo ou ainda prevalece a verdade?
tanto fez, tanto faz..
A habilidade de enfrentar não é o grande dom
Tentei falar, até demonstrei...
Mas o material e o cômodo está sempre aos pés
E é mais fácil deixar levar do que lutar
Assim são os que olham para fora
Sonham e sonham sem o porto seguro sem o ponto de referência
Está na hora de olhar para dentro, e tentar despertar.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

"Pela Janela"


Crescendo com os pés no chão,
Já não vejo mais a sola do chinelo.
Seria a sola do pé, para onde foi?
Vulnerável ao solo gasto pelo o tempo
E com os detritos de cada dia
Acho que esqueci de alguma coisa...
Quantas vezes já apagou alguma história?
Valores condicionais, valores casuais, valores emocionais
Valores e valores... A conta quem é que paga?
Quando o trabalho não sustenta
E a angustia só aumenta...
Os horários os extras de nada valem
Contamos por demais com as mascaras
Para cada situação para cada hora cada parte do dia
Mais o próprio rosto cheio de verdades mal contadas
Ao espelho de fora para dentro, quando poderia limpar tudo
De dentro para fora, nos poluímos gastando o melhor
Em futilidade dia após dia.

Gostaria de entender um pouco mais, não saber demais
Entre apegos e desapegos, amor e duelos
Cinto a vida em uma janela de ônibus
Onde escuto o trânsito, luzes, o vendedor de água
A moça ao lado sem sono com cara de sono
O cansaço de um dia, o suor de alguns anos
A fúria em motor ao acelerar, o grito dos olhos nas buzinas
Em fúria o mundo vive e aqui estou um tanto calado
Observando, voltando de uma longa viagem.

...

.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

"Disposição"


Compilação de uma vida
Oriunda de outros meios de outros fatos
Fato que acaba no sono.
De um dia para o outro venho me livrando das antigas chagas
Ganho um novo lance, seria esse o leilão da vida para vida?
As velhas histórias adolescentes em tempo real
Real no sentido mais adiante.
Cuspiu poças com palavras...
Pejorativas, críticas um tanto cínicas... Desculpas para outro dia!
Vejo o perfeito distorcido emaranhado em pontos perdidos
Imperfeito, deslocado por um momento vazio
Momentos de reflexões.

sábado, 8 de agosto de 2009

"O odnum moc remiehzla"


Sopro que deixei escapulir
Templo dentro da incubadora dos sonhos
Tempo para Formular a si mesmo.
Jaula que poderia manter o leão apaziguado, já voraz.
Ser digno da própria fala para alcançar a tal graça
Engraçado como vamos devorando
Divagar, bem devagar
Ameaçar sonhos, ameaçar amores, ameaça de morte.
Amamentamos comboios em pedaços
Damos luz sem ter um pingo no “i”
A cabeça que não aflora.
Acho que me perdi na tinta, onde antes estava a compor um horizonte
Vida parte de um grão da sorte
Vamos devorando o próprio rabo sem saber se recompor
Assim era à roda da vida antes do Alzheimer.
Vou me abster para emergir
Em tempo mais tardio, porem antes que as veias se apodreçam
Antes que a raiz solte o solo.
Antes de esquecer-se de mim
Para não esquecer de você...
Vida.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

"Nebuloso"


Uma vez sozinho deveria haver um lugar para cair
em plena percepção naveguei nesta coluna
acima encontrei um rosto
pedindo um eterno conforto
“simples-mente" um lugar perdido
“simples-mente" uma opera visceral
em um momento frágil
contorno neste complicado traço
neste lugar espelhado
encontro controvérsias voltando ao fim
e puxo para o começo
neste mar abalado
navegarei vendado
imune ao prejuízo, porém longe
meu "grande fêmur"
meu apoio impoluto
minha janela, meu jardim...
Ou minha prisão?

quarta-feira, 15 de julho de 2009

"O Salto"


Prove um pouco
Fonte que alimenta em partes
Antes de um tempo oriundo...
O cenário propício para o tombo
Assim vamos, brindando e sempre.
Um mergulho profundo ao desconhecido
Orgulho que às vezes empilha nossa essência
Quebrando a harmonia o nosso dom o nosso tom
Azul...
Nuvens camuflam o pouco que colocamos em ordem
Nuvens que poderiam ser como o nosso ar.
Arcos da sua íris em órbita mostram as marcas
Pedaços, ainda que remendos dessa fonte seja o meu alimento.
Neste trajeto encolho-me entre facas
Somos o progresso um minuto tardio do próximo a se corroer
A maquina que calcula suas contas, seus medos o amor
Exatas sem dó, assim sendo sol sou o soldado para meu mérito
Em mãos a farda e o fato que não escolhi
Caminhos e escolhas
É esse o mergulho que faço para dentro de mim.


“sonhar é acordar-se para dentro.”

quinta-feira, 2 de julho de 2009

"Um Grande Dia para a Liberdade"


No dia em que nos resvalamos
Como posso assistir apaziguado?
Entre loucura, ternura está em mãos
Na palma das mãos, danças sobre alfinetes
Descalços, pulando e pulando...
Celebrando os valores mínimos da vida
Ao longo do dia percebe-se o quão grandioso é.
Quando coroa em mente se eleva, o valor diminui
E os fragmentos de atos passados se desfazem...
Um sonho preliminar eliminado por ser elaborado
O beijo de partida, não para partir, o começo de um novo fim
O fim é... Até quando... Até acreditar...
Tem gente que troca de vida até a morte
Tem gente que vive até morrer.
Seja o que for a essência da o brilho para reger o caminho dos maestros,
e os maestros com sua harmonia conduzem suas orquestras...
Prevalece a nossa tese, aquilo que construímos e mostramos para o mundo.
Voe bela lira...
o amor, todo meu amor o nosso amor...
A palavra que traz paz, porem quebrada
Por certezas que confundem
O balé da vida neste aquário que seco com as mãos,
Alivio o pesar, compensar.
Tento... Dia após dia mostrar
Outro lado, outra vida
Um ponto de vista para jogar na mesa
E questionar cada detalhe, ponto, ato, cada vida e celebrar nossa independência.
Brindar o valor de viver até morrer.
Fazer parte do todo sem se misturar
A lira dorme neste realejo onde amanhã quem sabe!

terça-feira, 30 de junho de 2009

"..."


"Tempo de dar colo,
Tempo de decolar..."

Ser essência, muito mais...


Se lembrar de celebrar muito mais.

(por TM)

Parabéns!!!

sábado, 27 de junho de 2009

“O mundo gira”


Espere um pouco no sol
Levante meu filho...
Cresça e encare a vida como um homem
Acorde...
A mudança esta por vir.
Alimente-se da razão
Cresça nas grandes dores do mundo
Suporte a palavra...
Aqui a mudança é bem-vinda
Pegue o que é seu, guarde o nosso
Não mais o filho de coração partido
Agüente firme...
A mudança esta acontecendo
Pegue a tua luva, levante a cabeça
Suba no palco e dilacere as palavras, todavia
Algum tempo dispersa.
Estamos aqui para trocar
Se alimentar, não para nos devorar
Circulamos dentro de ciclos devorando laços
Que constituímos com palavras mal direcionadas.
A paciência se extingue drenando nossa percepção
E o que resta?
Conflitos...
Ninguém é melhor do que ninguém.
Agüente firme filho
O sol ainda brilha para este de coração puro
Que se alegra com um punhado de luz que banha o seu jardim.
“E o mundo gira...”

segunda-feira, 22 de junho de 2009

"Quanto vale o seu esforço?"


O semáforo anuncia que posso ir
Em abas entre aspas posso partir?
Beirando a maturidade vigente
Eloqüente no prefácio até o fim, outrora tímido.
Apanha até sangrar, agora é o consagrado
O mérito que se dissipa no colo dentro do berço.
De onde surge a calmaria de dia de domingo?
Vem do turbilhão de informações...
Diploma de tempo ao tempo que desse não posso ganhar
A idade diminui e o tempo queima em circulo
No fim as cinzas de onde aponta o ponteiro
Se fosse o oposto...
Já seria o próximo dia, o dia que não vi
Ainda estou no minuto adiantado, e antecipo sua pré via
de acesso, onde comunicação é um relevo de espinhos
Onde está o seu valor?
Luto o dia que for, mesmo sem saber o próximo minuto
Canto o refrão da vida
A parte que se repete a beleza da trama de alguns minutos
O som que me inspira a mergulhar de cabeça
Onde esquecemos o princípio da nossa tese
Domine a tua vida para ela não te adestrar
Saiba o teu valor.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Exílio


Além mar
Assim como...

Já colecionei palavras
Encaminhei para mim
Construi frases no ar.

Não distorça a comunicação!

Assim como...
Beijaria “Judas” e faria o melhor
Assim como...
Faça o "teu melhor"
Cantando na chuva as mentiras de uma vida.
vem a fada dos contos perdidos
dai-me as asas e tire durante o salto.
Atire no meu peito
Retire de mim
Assim como...

Essa história diária de coletivos sem pontos
Colocamos o colete para não cair.
Bebericamos o resvalo sagrado
do oposto apostando no recheio do próximo
Até o próximo dia
Até semana que vem.

Abrace-me novamente.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

“Ícaros”


Fique tranqüila eu posso ver o oceano
Aqui no meu ponto de vista o mar é tão imenso
Não tão grande quanto o que posso sentir por você
Tudo que jogo ele me trás de volta
Em forma de reflexões, em forma de paz, em forma de amor
É difícil pensar em ondas de altruísmo
Acabo me afogando nesta imensa variação
Um pequeno polimento em certas ações
Um pouco desse axioma continuo
no dia-a-dia de plena indecisão
fique tranqüila ainda posso ver sem me afogar
não vou me machucar hoje
posso ver um pouco mais
sou seu doce amigo, sou o seu eterno amante
e você tem a chave
acima das “mentiras”, acima desse suposto amor
todo mundo se pergunta!
E no fim acabamos nos machucando
Começando novamente
mas eu estou aqui para guarda
este momento o nosso momento
um novo começo
sem machucar
ainda posso ver...

*aril aneuqep*

"3° crepúsculo"


Não há lugar para se esconder
Não há nada a ser feito
Não há ninguém para salvar
Vazio na esquerda, vazio na direita!
Resta o centro, este sempre cheio
Caminho rasgado pelo ego
Não resta mais nada.
Parece-me nascer doente, o filho gritando de dor.
Meu filho não dorme...
A mãe está acordada...
O pai sumiu, não temos sinal de vida...
O irmão cheio de pecado se delicia com os prazeres
Abusando de uns e outros, oh mente insana.
O coliseu esta em chamas agora...
Vamos resgatar o pai?
Deixe-o queimar pela sua ausência
Você não o perdoa?
Sim, entre sim ou não o tanto já faz;
A minha verdade ele nunca vai saber
E a verdade dele eu também nunca vou entender
Porque você é tão destrutivo?
É melhor brigar ou somente apanhar?
É assim que você começa uma guerra?
...Já começaram antes de mim!
Então porque não reza?
Ele não faz nada, só observa de longe drenando vida!
O tal colecionador almas
Assim você desperta para esta vida?
Sim, a luz esta lá em cima e eu estou aqui em baixo e não tenho asas
Mas você já o viu várias vezes?
Sim, sempre nos meus sonhos no meu pensamento paralisado.
Agora você cresceu não é?
Sim e estou querendo ir, mas o pai não volta.
Ele não aparece e me leva para casa
Oh terra prometida...
Quais as dificuldades?
A facilidade de se conectar e a dificuldade de conectar?
Criamos laços e destruímos o mesmo
Esse é um dom do tal, então estamos destinados a falhar para sempre.
Você é um pessimista não é?
Não, sou um otimista cansado de observar
Cansado de perto e olhar longe.
E a sua noiva, sua adorável mulher?
Já me matou, com seus sonhos e os meus.
Me enforcando até eu não poder mais...
Como assim?
Não sei explicar e muito menos entender.
Mas você não é uma boa pessoa?
Eu pensei sobre isso, mas quem convive sabe melhor que o próprio.
Eu sei sobre mim, mas ela sabe sobre ele, talvez quando juntou todas as partes...
O terceiro era outro...
Muito complicado isso como assim três pessoas?
Sim olhe para os seus olhos bem no fundo
Parece um universo complexo, inúmeras cores seu universo a sua íris.
Olhe agora para mim e faça o mesmo depois vamos colocar na mesa
Melhor, vamos desenha...
Ai sim você vai saber como é.
E quem é o tal?
Você precisa de credibilidade?
Não tenho nenhuma e não acredito em você!
Poderia-me dar uma causa mais justa para acreditar em algo ou alguém,
Mas infelizmente não quero mais...
É muito bom ouvir, escrever, olhar, cheirar, andar...
Tudo isso é muito bom quando se tem um bom motivo
Mas quando você perde suas palavras você perde você.
A culpa é nossas minha e sua, pois não juntamos os fatos!
E não superamos o ego individual de cada um
Matando todos nós, oh sim, você deveria viver com seu belo sorriso.
Ele nunca parou de brilhar, mas o meu você fez aparecer e logo se foi.
Agora eu sei, eu não estou mais em mim.

“Ontem.”

sábado, 30 de maio de 2009

"Deixe que eles leiam a minha mente...."


"Olhe para nós...
Eu estou congelado e você está morta.
E eu te amo.
É um problema...
Eu perdi você quando entrei naquele carro...
Perdoe-me
...Cada minuto que se passa, é uma nova chance de virar o jogo...
Eu te encontrarei de novo!
Eu a verei em outra vida, quando nós dois formos gatos.”

"Leviano"


Conto um tempo que nem chegou ainda
Contos que nos contam a verdade oposta
O oposto que não se enxerga
Se enxergar é mais ou menos a própria negação
Supostamente nem todo mundo está apto
Para tal argumento...
Sempre estamos caçando o pão de ontem
No bolso do próximo
Onde desejas chegar com tal “mérito”?
Morder a própria presa por suposições
Assim adquirimos talentos
Tal mérito para tão pouca honra
Hora de descer do posto e se “limiar”
Refletindo os feitos após os tolos.
Vindo a ti mais ou menos calado para mostrar
O quanto posso falar sem a lengalenga
Posteriormente...
O Longo tempo logo acabou.
Confiar em ti, confiar em mim
Confiar e reciclar nove e novos muito mais
Para tentar ser bem maior
Um tanto mais...

segunda-feira, 25 de maio de 2009

"Tão cedo"


Horas de ontem, horas de um minuto passado
Outrora me perdia na noite calada, o meu silencio...
Horas que contam um pouco de mim
Um tanto de nós.
Cada hora que passa vai-me esvaindo
Vontades, valores, segredos, sentimentos
Aquele berço que seria minha cama
Teu colo balançava conforto
Enquanto eu sem perceber
Já estava distante.
Mais uma vez o aleatório me direciona para longe
Todavia concha que se fecha
Cada vez mais, até quando?
Enquanto restar o dia?
Horas atrás seria sorriso, horas seria choro
Nenhum medo, assim mostra teu valor
Calado diante do mundo, ouvido dos anjos
Até encontrar a simpatia do seu próprio dilúvio
Horas atrás...
Sinto-me resfriado, sem agasalho
Descoberto diante de uma tempestade
Estamos aptos a ganhar e perder todos os dias
todas as horas, minutos que se passam diante dos olhos
E nós...
Ainda é tão cedo...
Tão cedo.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

"Alvorecer"


“A divida é grande para poder pagar hoje...”
Quantos minutos de silêncio viveram hoje?
Abono as tentativas de alivio
Meus olhos cansam...
Meu pouco contato, meu contrato
Desenhando de uma ponta a outra
Tento...
Vi-me um pouco cansado do mundo
Ou quase todo o mundo cansado
Da mesma indagação diária por um sorriso
Como o alivio de um banho fresco
A limpeza da alma.
Talvez ainda ande meio distante do mundo
Um tanto quanto distraído, um tanto quanto disperso,
Talvez...
Ainda sou pequenino para este
O grandioso
Preciso de ar
Preciso do mar
Preciso amar
Para um dia acordar, mesmo sendo tarde
Para o alvorecer com o pôr do sol
no meu jardim.

"O Preletor"


Jogando a fossa do mundo
Diante dos olhos do puro
E continua despedaçando...
O choro de um rio
Percorre todo o pavimento
Covardia a parte do cordeiro
Dominando sua virtude
Forjando a sua espada
Corta seus olhos e sua garganta com a própria,
Assim continua a delinear a queda.
Seleciona a vida, seleciona o amor
E o tal legado de amor
Hoje destruímos, “para o próprio beneficio”
“Abençoada seja a maior nota do seu bolso”.

terça-feira, 12 de maio de 2009

"Pacto"


Senhor da fala, senhor dos olhos
Tal talento me deixa lento, astuto... Quem sabe?
Para destilar a vida em ecos
Reverbera meu coração acelerado
Criando algo bom para uma pessoa ruim
Vice-versa
Vide a vida, outrora desse jeito
O tempo é longo para evitar
O tempo é breve para vivenciar
Regurgitar como falar em máscara de “nebulizar”
Espaço pequeno para palavras
Tempo curto, seu desbravamento ao longo do ego.
De toda a nossa “crueza” ao parto...
Impacto um, choro...
Impacto dois, amores...
Pacto cíclico, esta ai a freqüência cardíaca
Posso sentir isso com você longe e mais ao seu lado
Não ao seu modo.
O silêncio é o sopro, minha habilidade
Vivência da sua bem-vinda vida viva em mim.
Jaz não mais aqui.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

"Soma vida!"


Do outro lado outrora observo minha alma
Poesia, prosa balança em tábua sob água
Íris fotógrafa de mente em verso, Polaroid orgânica
Eis a minha sorte, talvez a fragilidade!
Será vida, desinibida, Minha?
Cara, tapa, dia e noite prova de bolso, prova de sustento
Diploma de vida, só mente na morte.
Um mundo inteiro em sola de sapato aberto no fim de semana
Cola na mão a satisfação na saliva diante do sol de manhã.
Debruçado na janela pegando ar
Sem este ar, pairando no ar...
Tenho medo, você pode me segura?
Tenho medo, é o segredo que posso te contar?
Não tenho medo, pois sempre retalho nos seus tímpanos dia e noite
Não está tarde, ainda vivo do ar que respira
Será sempre bem-vinda e viva enquanto eu viver
Olhos, “focais” os trilhos sobre ponte, dia antes esse vagão
O Apagão...
E do outro lado agora observo minha vida.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

"Dorso"


Demorei muito para avaliar
Chegando tarde para tomar o sol
Começa a chuva...
Declínio vagaroso, choro da noite
Surge a Lua desencaminhada com o segredo do sol
Jaz ele que se esvaece no horizonte, no mar.
Ela brilha forte escondendo o fato de não ser uma estrela
Para o céu de todos
Estou pronto no ponto para dissipar toda a fruta
Mas a trilha muda...
O amargo convertido em doce e o doce...
Esconder o amor para se esconder da dor
Talvez leve nos olhos a dor do peito e o sonho coletivo
Colo de segredo contado no travesseiro
Do seu lado “nada-dando” em tudo
Tudo em todos sendo mais uma noite em devaneios
Sobre ser um pouco mais, um pouco mais de mim longe do sol e perto mar
Onde possa nadar no todo, sal de céu azul prevalece no ar e tua cor longe da minha dor.
Deixada para trás no tempo que fui do ponto até a minha casa
Que ficou nos seus olhos como em um retrovisor.
Minha estrela brilha e você lua, todas as noites refletindo os outros.

domingo, 26 de abril de 2009

"Tudo ou nada preenchendo o majestoso"


O nada é tudo
tudo ou nada
se nada fosse tudo
nada pertenceria
seria o nada...
então, como pode ser nada?
bem, o nada não é tudo
é apenas complemento de tudo
sendo nada
quando o tudo não é suficiente
nessa hora falta o nada
nada faz parte de tudo
sendo o complemento disso tudo.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

O pavimento




Levanto em silencio, ando em silêncio,
Volto em silencio, durmo em silencio...
O que se ganha quando perde?
Qual a finalidade?
Crescimento?
Uma prosa para a próxima deixa.
Falta muito para falar, ou nada para falar?
Um “macaco” seria mais interessante?
Talvez!
Os anjos atravessam o pavimento.
Por onde anda...
Aquele que estava, aquele que acordou.
Eu tento achar, mais ele evapora.
Sempre se esconde de mim, pois ele acha que é repugnante...
Sim, não merece afeto, não merece palavras.
- Talvez?
- Talvez sim!
Mas sempre de encontro ao vazio, nasce o “curioso”.
Estamos neste corte, acabando com os benefícios...
Pensando mais e mais...
Nunca (sempre) pensado nos outros, nunca (sempre) tentado ceder!
Este espaço entre um e outro, nosso novo museu.
Os anjos, lá de cima apontam e continuam ruindo.
Cansado, triste... O resumindo...
Chateado por ser chato,
Parado por amparar amando desalmado.
Se esta ponte for “concreto/a”, ela nunca desmoronará.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

"Brincar de Deus"


Sinto muito...
Muito por te feito tanto e não fazer nada...
Sinto dizer às vezes que às vezes não digo
Tanto faz se me abasteço disso, mas você precisa saber.
Tantas noites o relógio bate 03:38am e penso onde esta o seu sono
Por onde anda neste sonho?
Toda culpa parece ser a resposta para o fardo
Qual o seu peso?
Qual a sua marca?
Ela pulava na praça, bailava nesta valsa agora no meu quintal.
E as palavras que navegaram neste oceano profundo
Com o desbravamento dos bárbaros
Seguia sem rumo e agora nesta capela...
Qual a sua palavra de ontem me falando hoje, o que seria o amanhã?
Variável em sua mente, quase maleável neste laço.
Jogo a você todo o óbvio, com isso meu nome ao vento.
Palavras que sopram na sua direção...
É simples olhar ao seu modo, sua expectativa e não querer saber.
Cabeça contra a parede, parede de palavras que ao longo da sua existência transformou sua honra no seu legado, atos aleatórios.
Penso na velocidade do desenrolar da vida
O limiar
Três dias para chegar a tal conclusão
Quase um ano para reverter à situação
E agora nada?
Brincar de “Deus”, ou ser o vazio que representa este para um “tolo”.
Sem observar?
Faria o mesmo, cada vez mais para fazer brilhar.
Sua ordem aleatória criou este momento somente para você
Deu corda até poder puxar e estrangular
Já sabia do final sem saber o começo.
Estou chato e chateado com o mundo, talvez com todo mundo.
A divida é grande para poder pagar hoje...
Quem sabe amanhã ou um dia qualquer, mais para frente...
Um dia, quando cair a ultima gota d'agua.
Mas na chuva vou esconder, para você não perceber que estou triste.
Aqui longe de você.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

"Frio e direto"


Deixei minha paciência em uma prisão
submerso, sobre controvérsia
guardei a ingenuidade
para admirar...
por quanto tempo...
até quando?
vento frio ao meu lado cansado...
não para de soprar...
E não para de queima sem fogo...
queimadura gelada
amadurece.

sábado, 28 de março de 2009

Um dia vai usar a minha tatuagem...


Pegue a colheita, traga-a toda para cá.
Aqui não estamos mais congelando com este frio.
Mas e agora?
Cabeça descoberta, lá vem o sopro...
Um dia vai usar a minha tatuagem!
Vai andar em circulo e em ciclos
Quantas vezes você viveu nesta vida?

Espere um pouco
Mais um pouco...
...

Você pode ir agora, não olhe a ponte desmoronando.
Não existe mais o trilho para o brilho manter a estabilidade
Alguém está batendo na porta...
É ela congelando, você está quase lá.
Com o tempo estará usando a minha tatuagem...

Entre, mas deixe a floresta lá fora!
Aqui está mais claro mesmo com poucas velas.
Não vamos congelar agora.

Jogue o fruto na mesa.
Eu pensei que estava sobre a ponte agora
Jogue suas palavras aqui na mesa
Pensei que estivesse certa disso...

Todas as pessoas aqui estão congelando
E eu não posso acreditar que eu poderia te impedir de voar
Se isso fosse o que te levaria a navegar
Levaria-te para casa
Vamos navegando para casa.

Hoje ganhei uma nova tatuagem.

sábado, 21 de março de 2009

(F)útil


Fútil...
Como não se afogar neste teatro?
Engolir o primeiro peixe e depois tentar cair no mar?
Nossa química sempre começa no playground.
Dentro dessa maravilhosa espera, giramos e giramos...
Até aparecer o caminho, soltando o grito ou um curto suspiro.
Começa “o selectu”
O gigante está na frente, a galeria de pilares sem muito sentido.
Para tal ser o “blé”, “blá”, “blú”. “nhá”, “lá”, “a”...
Caminho para a grande comunicação a primeira evolução...
Cresce o misterioso e o mistério começa a ganhar forma.
Momento de glória, pé no chão... Queda certa!
Quem diria, aquele resíduo umbilical está ganhando desejos.
Ainda não sei se é pacífico, hostil...
Tenho sono, quero dormir.

É preciso sentir tanta hostilidade assim?

Depois de um bom tempo, estamos gastando a vida de maneira (“F”)útil...
Assim espero.
Estou apaixonado por ela, como pode?
Viva.
Plantando a vida para depois alguém apontar a arma para a sua cabeça.
Sempre acontece ao seu redor, na sua cama no seu trabalho...
É a vida, “sorria a vida acaba quando você cresce”.
Siga o aleatório,
“Seja o aleatório você não precisa de ninguém e nós não precisamos de você”.
Não nasci com mais dedo do meio para jogar no seu tapete vermelho.
Faça a sua parte, seja a sua parte.

sábado, 14 de março de 2009

"Alguma hora todo mundo tem que aprender"


Não explique, surpreenda.
Assim como a chuva que está para cair...
Venha cair nos meus braços
Eu posso esperar, eu espero por ti.

Poderia girar o mundo e todo mundo
Apenas para chegar até a sua nuvem

Nuvem de altruísmo que me inspira
Nesta alegoria, pronto para uma nova odisséia.
Espero que seja minha ultima...

Começo aqui para terminar em ti
No peso dos fios que ligam a sua liberdade
Repousa em baixo desta sombra...
Em uma outra fotografia, um plano maior...
Quanto falta para o amanhã?

Esta sua leitura, seus olhos refletem meus pensamentos.

Não é a rima que procuro, a milha que se esconde por trás do sol.
Quanto falta para o nosso amanhã?
Hoje conto com nossos encontros distraído entre conversar de uma noite.

Um dia, algum dia, nosso dia...
Esperei ontem querendo o hoje amando amanhã
Sempre com minha lira em mente
Meu primeiro acorde nossa primeira harmonia
Minha bela canção para uma linda inspiração.

quarta-feira, 11 de março de 2009

A trilha


Às vezes penso na possibilidade de ir adiante.
Um sonho no qual eu escolhi.
Na linha extrema não cai, mas balançava ate que aprendi.
Ate não poder mais...
Ate onde eu pude ir.

Essa é minha verdade onde eu faço o que é real...
Essa é a liberdade, livre e atenta às diversidades.

Um dia vou poder lhe mostra, a trilha é indefinida
com armadilhas dia após dia, difícil você sabe o que eu tenho a lhe dizer.
Pois um dia você esta a balançar.

Essa é a visão da opinião.
Seu caráter não tem definição
Eu tenho muito há lhe mostrar, o quanto à para reparar.

Sou apenas um, pois diferente de todos minha definição não é a sua opção
E sim uma opinião,olhe para você e tente me dizer
A verdade...
A sua verdade...
Algo sobre você.