terça-feira, 20 de abril de 2010

Nenhuma grande surpresa




Tudo é relativo...
Procurando e andando em círculos
Por favor, é sempre igual
É sempre igual para mim
Dançamos ao som do vento
Girando, se enrolando
Por todos os lados
Mais uma vez cede um sorriso
Longe queimando fora dos sonhos
Seu sol da manhã ainda brilha.
Eu posso amar você?
Você pode me amar?
Perto ou longe
Tudo é relativo.

Inépcia?



Dentro dessa continua guerra
quantos ferimentos ou deveria dizer, feridos
sobrevivem sob constantes bombardeios?
Olhe o circo de portas abertas e seus animais enjaulados
Suas crianças e velhos sorrindo do suor do pobre palhaço.
O mudo falando pelos olhos, e o resto do mundo calado
A bailarina e seu guarda-chuva e uma única linha
girando na ponta da agulha ela lança seu carisma
Para os pobres enfermos do outro lado
a vida precisa de fantasia com o pé da realidade
Sua dor envolve a platéia que sem saber o quão doloroso é o seu fardo
e ela sente o silêncio de um astronauta perdido no espaço.
Ao povo só resta apontar
e para a estrela... Apenas o seu brilho.
Mesmo assim nunca o esforço realizado seria revelado
Mais tarde quando a multidão se retirar
a única prosa que chegar aos seus tímpanos, seu infinito intimo outono
São seus sonhos destilado por um dedo indicador.
Quando vamos nós cortejarmos mais sem nós depreciar?

domingo, 11 de abril de 2010

"Encontros ou desencontros?"



Veja o Sol brilhante lá no topo...
Olhe o coração quebrado, vamos comemorar!
Uma rodada de bebida para relembrar
E giro a cabeça, rodopio sem parar no mesmo lugar
Talvez seja o espaço entre nós, mentiras e mentiras...
Imagine uma grande jaula entre nós
Seu coração neste campo minado
Pronto para explodir a qualquer momento
E você deita no seu refúgio rodeado de sonhos.
O recanto dos anjos onde cavalgam sobre suas quimeras
Até a luz, mal posso me esticar para alcançar.
E esse caminho complicado para chegar ao simples?
Pegue suas mudanças, pegue suas bolhas
Sua surpresa e tente sair voando para o seu destino ou sua fabula
Com seus sonhos de infância.
Abra a janela para o mundo, ele vai se mostrar para você.
De encontro ao seu Sol brilhante
Talvez de ciclos em círculos, morrendo e nascendo
Mesmo perdendo a fé alheia ainda resta você para o mundo, para todo mundo!
Então empurre pela janela todas as bobagens girando como um tornado
Bem rápido, é devastador.
Agora preciso ir... Vou preparar a próxima dose, talvez esteja bêbado
ou sóbrio demais para uma próxima.
E esse espaço entre nós, é sempre o mesmo...
Entre todos nós.
E vamos nos encontrando...