sábado, 30 de maio de 2009

"Deixe que eles leiam a minha mente...."


"Olhe para nós...
Eu estou congelado e você está morta.
E eu te amo.
É um problema...
Eu perdi você quando entrei naquele carro...
Perdoe-me
...Cada minuto que se passa, é uma nova chance de virar o jogo...
Eu te encontrarei de novo!
Eu a verei em outra vida, quando nós dois formos gatos.”

"Leviano"


Conto um tempo que nem chegou ainda
Contos que nos contam a verdade oposta
O oposto que não se enxerga
Se enxergar é mais ou menos a própria negação
Supostamente nem todo mundo está apto
Para tal argumento...
Sempre estamos caçando o pão de ontem
No bolso do próximo
Onde desejas chegar com tal “mérito”?
Morder a própria presa por suposições
Assim adquirimos talentos
Tal mérito para tão pouca honra
Hora de descer do posto e se “limiar”
Refletindo os feitos após os tolos.
Vindo a ti mais ou menos calado para mostrar
O quanto posso falar sem a lengalenga
Posteriormente...
O Longo tempo logo acabou.
Confiar em ti, confiar em mim
Confiar e reciclar nove e novos muito mais
Para tentar ser bem maior
Um tanto mais...

segunda-feira, 25 de maio de 2009

"Tão cedo"


Horas de ontem, horas de um minuto passado
Outrora me perdia na noite calada, o meu silencio...
Horas que contam um pouco de mim
Um tanto de nós.
Cada hora que passa vai-me esvaindo
Vontades, valores, segredos, sentimentos
Aquele berço que seria minha cama
Teu colo balançava conforto
Enquanto eu sem perceber
Já estava distante.
Mais uma vez o aleatório me direciona para longe
Todavia concha que se fecha
Cada vez mais, até quando?
Enquanto restar o dia?
Horas atrás seria sorriso, horas seria choro
Nenhum medo, assim mostra teu valor
Calado diante do mundo, ouvido dos anjos
Até encontrar a simpatia do seu próprio dilúvio
Horas atrás...
Sinto-me resfriado, sem agasalho
Descoberto diante de uma tempestade
Estamos aptos a ganhar e perder todos os dias
todas as horas, minutos que se passam diante dos olhos
E nós...
Ainda é tão cedo...
Tão cedo.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

"Alvorecer"


“A divida é grande para poder pagar hoje...”
Quantos minutos de silêncio viveram hoje?
Abono as tentativas de alivio
Meus olhos cansam...
Meu pouco contato, meu contrato
Desenhando de uma ponta a outra
Tento...
Vi-me um pouco cansado do mundo
Ou quase todo o mundo cansado
Da mesma indagação diária por um sorriso
Como o alivio de um banho fresco
A limpeza da alma.
Talvez ainda ande meio distante do mundo
Um tanto quanto distraído, um tanto quanto disperso,
Talvez...
Ainda sou pequenino para este
O grandioso
Preciso de ar
Preciso do mar
Preciso amar
Para um dia acordar, mesmo sendo tarde
Para o alvorecer com o pôr do sol
no meu jardim.

"O Preletor"


Jogando a fossa do mundo
Diante dos olhos do puro
E continua despedaçando...
O choro de um rio
Percorre todo o pavimento
Covardia a parte do cordeiro
Dominando sua virtude
Forjando a sua espada
Corta seus olhos e sua garganta com a própria,
Assim continua a delinear a queda.
Seleciona a vida, seleciona o amor
E o tal legado de amor
Hoje destruímos, “para o próprio beneficio”
“Abençoada seja a maior nota do seu bolso”.

terça-feira, 12 de maio de 2009

"Pacto"


Senhor da fala, senhor dos olhos
Tal talento me deixa lento, astuto... Quem sabe?
Para destilar a vida em ecos
Reverbera meu coração acelerado
Criando algo bom para uma pessoa ruim
Vice-versa
Vide a vida, outrora desse jeito
O tempo é longo para evitar
O tempo é breve para vivenciar
Regurgitar como falar em máscara de “nebulizar”
Espaço pequeno para palavras
Tempo curto, seu desbravamento ao longo do ego.
De toda a nossa “crueza” ao parto...
Impacto um, choro...
Impacto dois, amores...
Pacto cíclico, esta ai a freqüência cardíaca
Posso sentir isso com você longe e mais ao seu lado
Não ao seu modo.
O silêncio é o sopro, minha habilidade
Vivência da sua bem-vinda vida viva em mim.
Jaz não mais aqui.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

"Soma vida!"


Do outro lado outrora observo minha alma
Poesia, prosa balança em tábua sob água
Íris fotógrafa de mente em verso, Polaroid orgânica
Eis a minha sorte, talvez a fragilidade!
Será vida, desinibida, Minha?
Cara, tapa, dia e noite prova de bolso, prova de sustento
Diploma de vida, só mente na morte.
Um mundo inteiro em sola de sapato aberto no fim de semana
Cola na mão a satisfação na saliva diante do sol de manhã.
Debruçado na janela pegando ar
Sem este ar, pairando no ar...
Tenho medo, você pode me segura?
Tenho medo, é o segredo que posso te contar?
Não tenho medo, pois sempre retalho nos seus tímpanos dia e noite
Não está tarde, ainda vivo do ar que respira
Será sempre bem-vinda e viva enquanto eu viver
Olhos, “focais” os trilhos sobre ponte, dia antes esse vagão
O Apagão...
E do outro lado agora observo minha vida.