segunda-feira, 20 de abril de 2009

O pavimento




Levanto em silencio, ando em silêncio,
Volto em silencio, durmo em silencio...
O que se ganha quando perde?
Qual a finalidade?
Crescimento?
Uma prosa para a próxima deixa.
Falta muito para falar, ou nada para falar?
Um “macaco” seria mais interessante?
Talvez!
Os anjos atravessam o pavimento.
Por onde anda...
Aquele que estava, aquele que acordou.
Eu tento achar, mais ele evapora.
Sempre se esconde de mim, pois ele acha que é repugnante...
Sim, não merece afeto, não merece palavras.
- Talvez?
- Talvez sim!
Mas sempre de encontro ao vazio, nasce o “curioso”.
Estamos neste corte, acabando com os benefícios...
Pensando mais e mais...
Nunca (sempre) pensado nos outros, nunca (sempre) tentado ceder!
Este espaço entre um e outro, nosso novo museu.
Os anjos, lá de cima apontam e continuam ruindo.
Cansado, triste... O resumindo...
Chateado por ser chato,
Parado por amparar amando desalmado.
Se esta ponte for “concreto/a”, ela nunca desmoronará.

Um comentário:

  1. ela não desmoronará...resta saber se essa é a ponte que se quer atravessar... talvez só o tempo confirme, talvez não haja jamais resposta e a decisão seja única e exclusivamente sua...

    grandes beijos

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