sábado, 9 de janeiro de 2010

"Polos opostos, entrelinha"


Políticos que escondem elefantíase em algodão
A graça aleatória manifesta-se
Comédia do nosso tempo
As novas velhas mudanças...
Incógnita!
Tentando reparar o velho erro
Alimentando um fingimento amargo
Dores dos dias, reticências
A alma resvala aos anseios do homem
Por não querer ser, por tentar ser
O animal mecânico.
Máquina vida, drena possibilidades
Rótulos para o grau de familiaridade
Rompendo-se.
Volúveis, seguidores segundo o próximo parto.
Palavras oposta, o contra gosto
Sina de ensinar um ao outro
Sina de Infligir.
Onde está à linha, o chão da estrada?
As regras antepassadas, o fardo de hoje.
Sempre com a corda no pescoço
Sempre com os olhos vendados
Ou uma obcecação contemporânea?
O animal mecânico drena possibilidade.
Como é a alma para alguém que não acredita?
Como é sair da inércia, se nunca ficou parado por lá ou aqui?
Hipócrita.
Somando a cada ciclo, achando um de vários pares perfeitos!
A metade nunca completa,
As mesmas atitudes em momentos diferentes.
O “amor” discrimina, seleciona e exclui.
A fuga não resolve e não justifica
A visão do muro, com este panorama
Além mar os dois lados...
Defrontar-se a cada suspiro
Sem a vergonha taxada pela sociedade
Parte dessa ambigüidade que afeta todos nós
Apenas olho no olho
Apenas sendo um pouco mais de nós
Um tanto humano
Deixando o animal descartável e suas insígnias inferiores
Neste monturo...
Tentando escutar para compreender melhor
Um ao outro.

2 comentários:

  1. Sina de ensinar, aprendizado sem notar... crescendo e crescendo... tropeçando uns nos outros, nos desculpando ou não. Assim caminhamos todos.

    O grande mar bebe mas devolve sempre tudo o que dele não faz parte...mesmo tendo sido...

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