domingo, 28 de março de 2010

O primeiro dia do sol



E se fosse assim?
Estava tão pra lá,
Tão pequena que mal podia ver
No meu horizonte o ponto perdido era Púrpuro e brilhante
Surge à incógnita.
Estendo os passos para poder alcançar, olhares distantes.
E se fosse o sol brilhante que resplandece no interior?
Se fosse uma brisa de primavera?
Sou do inicio ao fim...
O teatro abre suas cortinas
Majestosamente é chegada à hora
Demonstre toda sua paixão
Preencha cada lacuna dia após dia
Sustentai-nos entre tantas turbulências.
É para sempre, mesmo com tantas idas e vindas
Estamos frente a frente, às vezes de perto às vezes bem longe
E quem disse que a distância não é uma aproximação?
Tentamos alcançar o axioma nesse céu abstrato, em direção ao sol.
Relutando para tentar chegar ao topo do mundo.
Do nosso mundo, nossas escolhas...
Livre-Arbítrio, palavra além da compreensão dos tolos.
Imagine se fosse à ponte para todos os sons ou silêncio total?
Se fosse a janela para o encontro?
Aperte os passos e aproxime-se e vamos imaginar
Como foi aprazível o primeiro dia do sol?
O primeiro dia desta vida magnífica.

3 comentários:

  1. "E quem disse que a distância não é uma aproximação ?"

    A distância reduz o apego, a dívida, contudo aumenta a dúvida.

    Ao se alastrar um não-apegar-se, aproxima-se também um tanto-faz...
    Acho que ainda prefiro o apego...

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  2. não há tanto faz para nós, nós fazemos. Lindo texto, lindas palavras, comunhão linda. Amo vc querido...

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  3. Livre arbítrio, sem descrições, a sensação de se fazer o que se quer é algo resplandescente. Ser livre é quase como uma explosão. Pena que nem somos tão livres...

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