quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Fig.2

A janela está aberta

Lá fora escuro com brilhantes

Escuto a música que ecoa nos meus tímpanos

Levanto do meu ninho...

Q u e r o   v e r    mais de perto, escutar mais perto, doce serenata

Sopro rítmico me direciona para fora

Salto de  corpo e alma

Estranhas luminárias!

Logo descobri que é a morte.


A morte de uma estrela o choro da minha seresta


Como uma tragédia poderia ser tão bela?



Aos olhos de um romance, um romântico!

A lua me fez ver, refletir, repelindo milhões de estrelas

Sempre no mesmo lugar a grandiosa, mesmo entre os maiores

Assim como aquela que abraço

Posso envolver este corpo celeste,  m e u   t u d o, apenas um, uma única...

Neste pequeno corpo, descobri o universo.

Sobre a morte, ela vem, apenas para deixar concreto

Tudo que foi dito, um lembre para quem fica, sincero e único

Uma demonstração eterna de AMOR

Pois deixarei em sua memória escrita com amor

Meu livro termina quando acabar a batida, sua batida.




Vire a página...



Um comentário:

  1. A nossa batida...essa não acaba. Perdura no que pensamos, no que sentimos, no tanto que deixamos em outros, no muito que levamos em nós.

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