
Do outro lado outrora observo minha alma
Poesia, prosa balança em tábua sob água
Íris fotógrafa de mente em verso, Polaroid orgânica
Eis a minha sorte, talvez a fragilidade!
Será vida, desinibida, Minha?
Cara, tapa, dia e noite prova de bolso, prova de sustento
Diploma de vida, só mente na morte.
Um mundo inteiro em sola de sapato aberto no fim de semana
Cola na mão a satisfação na saliva diante do sol de manhã.
Debruçado na janela pegando ar
Sem este ar, pairando no ar...
Tenho medo, você pode me segura?
Tenho medo, é o segredo que posso te contar?
Não tenho medo, pois sempre retalho nos seus tímpanos dia e noite
Não está tarde, ainda vivo do ar que respira
Será sempre bem-vinda e viva enquanto eu viver
Olhos, “focais” os trilhos sobre ponte, dia antes esse vagão
O Apagão...
E do outro lado agora observo minha vida.