segunda-feira, 13 de abril de 2009

"Brincar de Deus"


Sinto muito...
Muito por te feito tanto e não fazer nada...
Sinto dizer às vezes que às vezes não digo
Tanto faz se me abasteço disso, mas você precisa saber.
Tantas noites o relógio bate 03:38am e penso onde esta o seu sono
Por onde anda neste sonho?
Toda culpa parece ser a resposta para o fardo
Qual o seu peso?
Qual a sua marca?
Ela pulava na praça, bailava nesta valsa agora no meu quintal.
E as palavras que navegaram neste oceano profundo
Com o desbravamento dos bárbaros
Seguia sem rumo e agora nesta capela...
Qual a sua palavra de ontem me falando hoje, o que seria o amanhã?
Variável em sua mente, quase maleável neste laço.
Jogo a você todo o óbvio, com isso meu nome ao vento.
Palavras que sopram na sua direção...
É simples olhar ao seu modo, sua expectativa e não querer saber.
Cabeça contra a parede, parede de palavras que ao longo da sua existência transformou sua honra no seu legado, atos aleatórios.
Penso na velocidade do desenrolar da vida
O limiar
Três dias para chegar a tal conclusão
Quase um ano para reverter à situação
E agora nada?
Brincar de “Deus”, ou ser o vazio que representa este para um “tolo”.
Sem observar?
Faria o mesmo, cada vez mais para fazer brilhar.
Sua ordem aleatória criou este momento somente para você
Deu corda até poder puxar e estrangular
Já sabia do final sem saber o começo.
Estou chato e chateado com o mundo, talvez com todo mundo.
A divida é grande para poder pagar hoje...
Quem sabe amanhã ou um dia qualquer, mais para frente...
Um dia, quando cair a ultima gota d'agua.
Mas na chuva vou esconder, para você não perceber que estou triste.
Aqui longe de você.

Um comentário:

  1. Nunca não se faz nada, todos somos um pouco de tantos...mesmo que o tempo passe, que a brisa sopre pra longe o perfume tão familiar. Sempre há marcas mesmo depois de todas as gotas, mesmo depois de todas as chuvas...

    Grandes beijos

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