sexta-feira, 8 de maio de 2009

"Soma vida!"


Do outro lado outrora observo minha alma
Poesia, prosa balança em tábua sob água
Íris fotógrafa de mente em verso, Polaroid orgânica
Eis a minha sorte, talvez a fragilidade!
Será vida, desinibida, Minha?
Cara, tapa, dia e noite prova de bolso, prova de sustento
Diploma de vida, só mente na morte.
Um mundo inteiro em sola de sapato aberto no fim de semana
Cola na mão a satisfação na saliva diante do sol de manhã.
Debruçado na janela pegando ar
Sem este ar, pairando no ar...
Tenho medo, você pode me segura?
Tenho medo, é o segredo que posso te contar?
Não tenho medo, pois sempre retalho nos seus tímpanos dia e noite
Não está tarde, ainda vivo do ar que respira
Será sempre bem-vinda e viva enquanto eu viver
Olhos, “focais” os trilhos sobre ponte, dia antes esse vagão
O Apagão...
E do outro lado agora observo minha vida.

5 comentários:

  1. Maravilha de blog, hein querido :D
    Eu tbm já tentei manter um, mas necessita de muita disposição e inspiração... eu não tenho mas vc tem de sobra :)

    continue escrevendo ^^

    bjs!

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  2. Muito lindos teus textos, Arnaldo! Você é realmente um artista!

    Bjos

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  3. E da água fez-se a vida.
    E da vida fez-se nós em tábua que flutua ao sabor do vento e das embarcações...

    Mas remamos, dirijamos o quanto pudermos e então o que não for não terá importância, pois, da luta, que foi travada com garra e determinação, levamos o sal e o brilho do sol em nossas entranhas.

    grandes beijos

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  4. parece expectador da própria vida.

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